Amigo, você é único

Como o sexo é o fim da amizade?
A ciência do riso
Como ser feliz ao 32
Amigos sem direito a fricção
Felicidade e longevidade
Não é nenhum segredo que uma boa amizade oferece muitos motivos para ser feliz. Outra coisa é saber como funciona o seu bálsamo sobre nós, uma questão que abordou uma pesquisa que dá uma resposta um tanto surpreendente. A amizade promove a aceitação pessoal da singularidade de cada um, o que contribui para a felicidade individual”, explicam os autores do estudo publicado na revista Journal of Happiness Studies. Ou seja, que nossos amigos nos fazem felizes, porque nos faz sentir únicos e valiosos.
A conclusão é mais importante para a comunidade científica do que parece. Outros trabalhos anteriores “abordaram a singularidade como o reflexo de traços que distinguem um dos outros, enquanto apontavam que poderia representar um fator de risco para o bem-estar psicológico do indivíduo”, diz o artigo.
Os pesquisadores chegaram à idéia oposta, depois de estudar a experiência de quase 2.500 estudantes divididos em três grupos. Estatisticamente, a sensação de singularidade, acabou por ser o mediador mais significativo entre a amizade e a felicidade individual. Claro que o conceito de felicidade é muito subjetivo, uma dificuldade que os pesquisadores chegaram a medir a felicidade de cada um dos três grupos com escalas diferentes. Para sua alegria, os resultados foram os mesmos nos três casos.
O estudo foi realizado entre os alunos da universidade norte-americano do Arizona, do Norte, que tem trabalhado junto à turca Arel de Istambul, e a idade média dos participantes foi de cerca de 18 anos. Por isso custa aplicar, sem reservas, os seus resultados a qualquer pessoa. Com tudo, a tentativa de explicar o mecanismo pelo qual a amizade nos faz felizes, aponta para um interessante caminho para a ciência. Suas descobertas “representam o primeiro passo empírico para a compreensão da importância da singularidade, a partir de uma perspectiva humanística, no bem-estar psicológico dos indivíduos”, conclui o artigo.
Amigo, você é único