O que é Educação Especial e Inclusiva?

Você provavelmente já deve ter visto uma faculdade de educação especial e inclusiva, mas sabe realmente como funciona essa área? Se a sua resposta foi “não”, fique tranquilo, vamos tirar todas as suas dúvidas neste texto. Para isso também vamos falar um pouco sobre as diretrizes nacionais para a educação especial.

Dessa forma, podemos dizer que a educação especial e inclusiva é uma mistura de diferentes métodos de ensino. Mas, o seu objetivo é integrar alunos com necessidades especiais, sejam elas físicas ou de aprendizado, da comunidade escolar como um todo. Mas, falamos que ela é híbrida porque traz duas características dentro de uma. Sendo assim, você precisa entender melhor o que é educação especial e o que é educação inclusiva.

 

O que é educação especial?

Durante a faculdade de educação especial, os alunos aprendem que essa é uma modalidade definida pelas diretrizes nacionais para a educação especial. Sendo assim, ela é indicada aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Segundo as orientações das diretrizes nacionais para a educação especial, haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado na escola regular para atender às peculiaridades da criança. Dessa forma, o atendimento educacional será realizado em classes, escolas ou serviços especializados sempre que, em função das condições específicas do aluno, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. Lembrando que a oferta de educação especial é dever constitucional do Estado e vai de zero a seis anos, ou seja, durante o período da educação infantil.

Para isso, há técnicas pedagógicas específicas ensinadas na faculdade de educação especial ou em especializações, como pós-graduação e MBA. Sendo assim, os profissionais da área podem trabalhar com educação especial em escolas de ensino regular ou em colégios especializados. Porém, a segunda opção tende a ser criticada por não promover o convívio entre crianças, independente das condições físicas ou cognitivas que possuam. E é aí que entra a educação inclusiva.

 

O que é educação inclusiva?

A educação inclusiva se baseia na cidadania global, incluindo todos sem nenhum tipo de preconceito. Afinal, essa junção de diferentes crianças, com ou sem algum tipo de deficiência serve para ambos aprenderem. O aluno com deficiência interage com os outros estudantes, e eles também aprendem que somos todos diferentes e qual é o verdadeiro significado de inclusão.

Mas, vale lembrar que a escola só será considerada um espaço de inclusão se desenvolver um senso de pertencimento e participação entre os seus alunos. Afinal, apenas receber crianças com diferentes vivências e realidades é só o começo desse processo de inclusão.

 

A junção da educação especial com a educação inclusiva

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre essas duas formas educativas, precisa saber que é possível juntar ambas na faculdade de educação especial e inclusiva. Dessa forma é possível desenvolver métodos pedagógicos funcionais tanto para alunos que possuam algum tipo de deficiência quanto para os estudantes que não tenham.

A educação especial e inclusiva não usa o tema “igualdade”, mas sim “equidade”. Ou seja, quando as pessoas são tratadas de acordo com as suas necessidades. Como, por exemplo, uma atividade de educação física em que todos os alunos possam participar e aprender, sem qualquer tipo de distinção. E para que esse método traga bons resultados, é necessário que a escola, a família e os professores participem ativamente do processo de ensino, em que cada um faz a sua parte.

Essa ainda é uma área em expansão no Brasil, e é preciso que a família da criança com necessidades especiais saiba mais sobre os seus direitos. Por exemplo, crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), possuem por lei, o direito de receber o acompanhamento de professores para auxiliar nas atividades escolares. Afinal, os comportamentos consequentes da condição restringem sua capacidade de interação ou de manter o foco no que é ensinado em sala de aula, por exemplo.

Além disso, a escola também deve estar preparada para receber em suas salas de aula, crianças com problemas auditivos e também visuais. Para isso, os professores precisam adaptar o ensinamento para a presença desses novos estudantes, utilizando técnicas pedagógicas para facilitar o aprendizado. Em razão disso, se torna indispensável que esses profissionais tenham qualificação na área.