Os transplantes, sem crise

No primeiro trimestre de 2011 foram feitas 1.007 transplantes.

Crianças com transplantes
Transplante total de rosto
Transplante de coração
Transplantes para a Europa
A arte de criar órgãos
A ciência dos transplantes
Tráfico de órgãos
Fabricar um olho
A crise já passou, ao menos no que se refere à doação e transplante de órgãos em Portugal. No primeiro trimestre de 2011, o número de doadores aumentou 16,2% e o de transplantes de quase 25%, segundo os dados da Organização Nacional de Transplantes, ONT.
A crise tem sido vista e não vista. Os primeiros dados negativos apareceram em setembro de 1999 e, em um ano e meio, a tendência se inverteu. A maquinaria da GNT tem demonstrado, uma vez mais, estar perfeitamente lubrificada para encontrar uma solução para cada problema. “Nos demos conta -explica Rafael Matesanz, diretor da GNT-, de que fizemos bem o nosso trabalho em UTI, detectando possíveis doadores, mas não em outras áreas do hospital, como nas unidades de avc ou no serviço de urgência”. Esse “descuido” fazia com que não se oferecesse para os familiares de muitos doentes a possibilidade de doar seus órgãos. À medida anti-crise da GNT para chegar a mais potenciais doadores, há que acrescentar outras, como a incorporação da doação cruzada ou o aumento da vivo.
O modelo português de transplantes, uma referência para o resto do mundo, tinha tocado o teto porque nos últimos dez anos, e sobre tudo, desde a entrada em vigor da Lei de Segurança Rodoviária, em 2005, o número de doadores falecidos em acidentes de trânsito passou de 250 em 80. Também diminuíram as mortes por acidente de trabalho, não porque tenha mais segurança no trabalho, mas a consequência da crise, especialmente na construção. Em 1992, 43% dos órgãos veio de pessoas que havia sofrido um traumatismo craniano, o percentual diminui, pouco a pouco, até chegar a 5% no ano passado. Isso Portugal tem seguido a mesma tendência que a maioria dos países da União Europeia, com excepção dos do leste, como a Roménia e Portugal, onde o tráfego continua a ser um flagelo. Assim que, enquanto avança a investigação para a criação de órgãos em laboratório, há que procurar alternativas, e a GNT foi encontrado. A fórmula para dizer adeus à crise: analisar o problema e procurar uma solução. Princípio da eficiência, uma fórmula tão boa como para que outros o copiem.
Os transplantes, sem crise

Otimismo e alegria

Ilustrações do livro “Contos à margem do sonho’

Setimiento de alegria
Antonio Damásio
Terapias alternativas
Reduzem o risco de infarto, liberam endorfinas (estimulam a elasticidade das artérias) e até favorecem a digestão. São alguns dos benefícios que recolhem os mais de 200 trabalhos sobre o otimismo e a alegria, que foram analisadas na Universidade de Wright (Ohio, EUA). Os relatos do livro Contos à beira do sono têm os mesmos ingredientes. No livro participaram, desinteressadamente, 26 narradores e 26 ilustradores. Não é de admirar, já que, com ele, a Fundação Theodora pretende recolher fundos para financiar a visita dos “doutores do sorriso” às crianças hospitalizadas. Os palhaços, mágicos, artistas e malabaristas que frequentam os hospitais são uma fantástica medicina. Não curam, mas humanizan a estadia no hospital e contribuem para que a recuperação seja mais rápida.
Otimismo e alegria

El terror adelgaza

Assistir o filme O brilho pode perder 184 calorias.

Conheça o equidna ‘Beau’
Alerta: lixo espacial
Um mundo microscópico
Crise ressuscita a malária
Injeção de sangue fresco
Os fãs de filmes de terror que se queixem uns quilos a mais estão de parabéns. Pesquisadores da Universidade de Westminster asseguram que ver um filme de terror ajuda a queimar as calorias equivalentes a uma barrinha de chocolate.
O estudo, encomendado pela Lovefilm, sentou-se aos voluntários para ver vários filmes de terror. Os cientistas observaram a freqüência cardíaca, o consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono. Finalmente, encontraram que os filmes de medo com momentos regulares de ‘surpresas’ desses que nos dão uma reviravolta no estômago, são as que mais nos ajudam a perder calorias, já que aumentam o ritmo cardíaco de uma forma espetacular.
Segundo o dr. Richard Mackenzie, professor e especialista em metabolismo celular e fisiologia na Universidade de Westminster, “à medida que o pulso se acelera e bombeia o sangue mais rápido por todo o corpo, experimentamos uma subida de adrenalina. Este aumento se deve aos momentos de ‘susto’ e de estresse intenso da trama, provocado pelo medo, que provoca a redução do apetite, aumenta a taxa metabólica basal (TMB) e, ao final, queima um número maior de calorias.” Em média, segundo as conclusões de um terço por cada projeção.
“Todos conhecemos a sensação de querer se esconder atrás do sofá ou pegar um travesseiro quando se vêem cenas de medo”, disse o editor de Lovefilm, Helen Cowley, “mas esta pesquisa sugere que, talvez, os que tentam queimar algumas calorias devem manter seus olhos na tela e vencer o medo.”
TOP 10: “Filmes de medo para emagrecer”
1. O fulgor: 184 calorias.
2. Tubarão: 161 calorias.
3. O exorcista-158 calorias.
4. Alien: 152 calorias. .
5. Jogos mortais: 133 calorias.
6. Pesadelo em Elm Street: 118 calorias.
7. Paranormal Activity: 111 calorias.
8. O projeto de a bruxa de Blair: 105 calorias.
9. O massacre do Texas: 107 calorias.
10. [Rec]: 101 calorias.
El terror adelgaza

A TV, o melhor sonífero

Por que os jantares pesadas nos fazem sonhar coisas estranhas?
Dormir recarrega o cérebro
Sonho em ação
Sonhos 3D
Visualize seus sonhos
Sonhos 3D
Dormir, para emagrecer
O caçador de sonhos
O principal sonífero dos espanhóis é a televisão, e especialmente a telebasura, de acordo com uma pesquisa com 1.700 internautas que fez o Centro de Pesquisa sobre Fitoterapia, Infito. Seis de cada dez inquiridos recorrem à televisão para conciliar o sono, e entre estes, a metade dormem com os programas de fofocas, 44% escolhe um filme e um 3% a tertúlia política. Além da televisão, um em cada cinco optou pela música 8% recorre a um livro.
Mas o dado que mais chama a atenção é que apenas um em cada vinte entrevistados, 5%, diz que praticar sexo é o que mais você relaxa e predispõe para dormir, o mesmo percentual que prefere tomar alguma pílula. O recurso a esta opção durante pouco tempo e sob prescrição médica não apresenta nenhum risco para a saúde, mas a longo prazo pode ter efeitos secundários, segundo alertam os especialistas.
Rosa Peraita, responsável pela Unidade do Sonho do Hospital Gregorio Marañón de Madri, explica que “prolongar um hipnótico indifinidamente cria problemas de tolerância, necessidade de doses cada vez maiores para obter os mesmos efeitos e sintomas de abstinência quando se suprime o fármaco”. Além disso, os comprimidos podem causar sonolência diurna, uma das principais causas de acidentes de trânsito e de trabalho.
Apesar de dispor de “medicamentos para dormir” tão variados, muitas pessoas ainda estão tendo problemas de insônia. Quais os motivos? Segundo a pesquisa de Infito, o desemprego e os problemas económicos são o que mais tiram o sono aos espanhóis, especialmente os homens (27%) e os que têm entre 30 e 39 anos (41%). A saúde é a principal causa de insônia para as pessoas mais velhas (40%) e para mulheres (37%), enquanto que os problemas de casal só lhes perturbam o sono para 9%.
A TV, o melhor sonífero

Cérebro 3D para estudar

O futuro cérebro 3D vai ajudar médicos a realizar melhor seus diagnósticos.

Queimar o cérebro cura para a doença de parkinson
Cérebros antibióticos
Mapa da inteligência
Henry Markram, neurocientista do pesquisador do Projeto Cérebro Humano (HBP) lançou um à procura de solução sem precedentes: fazer uma simulação para o detalhe do cérebro humano, para assim poder conhecer, estudar, analisar e encontrar soluções para doenças neurológicas como o alzheimer ou o autismo. Segundo o pesquisador, o projeto envolve uma “revolução” no campo das tecnologias de supercomputação.
Dispõem de dez milhões de artigos científicos, ensaios e análises, que falam sobre o nosso órgão mais precioso. Integrar todo esse conhecimento de anos e anos de pesquisa, é uma aposta que, sem dúvida, facilitará a tarefa a biólogos, cientistas e pesquisadores de todo o mundo, além de ajudar a entender melhor o funcionamento do cérebro, a realização de um diagnóstico mais confiável e dar o tratamento mais adequado em resposta a uma análise mais abrangente.
A data prevista de lançamento é para o ano de 2018, em que se espera contar já com o primeiro protótipo de um supercomputador para realizar uma simulação incrivelmente detalhadas do cérebro. Isso, se conseguem financiamento, pendente de aprovação pela Comissão Europeia, já que “a indústria não pode fazê-lo por si mesma. Se não se consegue, não se paralizará o projeto, mas levará muitos mais anos do que o previsto”, explica Markram.
Segundo o pesquisador, o principal desafio do projeto é aprender as regras a partir das quais poderemos ‘construir’ o cérebro humano: como se distribuem os neurônios, quantos tipos de células existem ou como funcionam de maneira conjunta”. E é que trabalham sobre um dos organismos mais estudados, mas também mais delicados e, em parte, mais desconhecidos.
O projeto HBP, é um dos seis projetos pré-selecionados pela Comissão Europeia para participar da iniciativa Tecnologias Emergentes e do futuro (FET) em apoio a planos de investigação multidisciplinares em grande escala. O projeto, que foi apresentado hoje, em Madrid.
Cérebro 3D para estudar

Um medo de cinema

Medos infantis
Terror para crianças
Filmes que não entende
Justo quando a mão afiada de Freddy Krueger está de frente após a cabeça de sua primeira vítima, a área do cérebro relacionada com as emoções, a amígdala, recebe uma avalanche de sangue. Trata-Se do “ponto G” neural, o que é ativada quando sentimos prazer.
Já em 2009, uma equipe de pesquisadores das universidades da Califórnia e da Flórida (EUA), afirmavam que, segundo suas pesquisas, quando alguém vê um filme de terror, o que sente realmente é excitação. E é que a estimulação da amígdala, depois do medo inicial, produz uma sensação de gratificação real. “Por isso, depois de uma cena de terror intensa, os espectadores se sentem felizes. A gente gosta de ter medo”, dizem os autores da pesquisa. Além disso, durante este tipo de filmes, também é acionado o córtex pré-frontal, a área em que se processam os pensamentos mais sofisticados e onde se avalia o perigo.
É assim que chegamos à conclusão de que não estamos diante de uma situação real de perigo, que é apenas um filme e que não temos que sair correndo do pátio de espectadores. E este sentimento de alívio também nos faz sentir bem.
O cinema ao microscópio
Pois tudo isto é o que se verifica, no mesmo momento em que está acontecendo, o neurocine, uma nova disciplina que utiliza imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) para observar quais áreas do cérebro estimula cada cena de um filme. Deste modo, cada diretor pode verificar, sem dúvida, como captar a atenção de seu espectador, e até mesmo, se assim o quisesse, manter o seu cérebro continuamente estimulado até a extenuação.
O artigo científico que deu pé a criação desta nova disciplina foi o resultado de várias investigações levadas a cabo por uma equipa de cientistas da Universidade de Nova York liderados por David Hegeer. Ele e seus colaborar escanearon o cérebro de 45 voluntários enquanto viam cenas de vários filmes e programas de televisão, com o fim de encontrar respostas comuns de ativação em todos os sujeitos, ou seja, padrões de resposta. Em todos os casos, seriam necessárias várias regiões do córtex cerebral, área visual, lobos occipitales e os centros da linguagem e do ouvido. E a área de Brodman, onde reside a memória.
E é que, segundo Yadin Dudai, um neurocientista do departamento de Neurobiologia do Instituto Weizman de Israel: “O cinema, como um produto cultural de expressão narrativa, depende de um componente de nossa memória episódica, a chamada memória de trabalho, que por sua vez pertence à memória a curto prazo. A do trabalho é uma estrutura neurocognitiva das funções executivas e atencionales encarregada de manter e recuperar as informações para a sua utilização”.
É a que utilizamos para se lembrar de um número de telefone, que nós guardamos para indicá-lo imediatamente em uma agenda, mas que em seguida esquecemos.
No caso dos filmes, este tipo de memória manipula e organiza os estímulos sensoriais (visuais e auditivos), dando-lhes uma forma narrativa para, em seguida, passá-los à nossa memória a longo prazo. E é precisamente este processo que, por vezes, perdemos a informação sobre o que nos foi animado mais ou em que momento específico de um filme, passamos mais medo. Por isso, o neurocine tornou-se a alternativa infalível para os grupos de consulta que os diretores de cinema usavam para sondar as impressões que causava o seu produto.

O cérebro tem sempre razão
A primeira empresa que fez este tipo de “estudo de mercado” de forma comercial é MindSign Neuromarketing, uma empresa de San Diego, Califórnia, dirigido por Philip Carlsen, que confessa: “A neurociência contribui muito para o processo criativo. Você pode ajudar a decidir desde os cenários, o guarda-roupa, os atores e a música, até o travessão ou a narrativa visual de uma cena. Até agora, como em outros mercados, os filmes são submetidas a grupos de análise que traziam suas opiniões a um investigador após o visionamento do filme. Mas você está opiniões estavam frequentemente sujeitas a muita subjetividade. O neurocine conseguiu transformar o subjetivo em algo muito objetivo”.
O primeiro filme analisada por MindSign de que temos um resultado público é PopSkull, um filme de terror dirigido por Peter Krantz. Segundo o próprio diretor: “No caso de Pop-Skull, o uso desta tecnologia permitiu-nos saber, a posteriori, o que as imagens tinham tido mais ao espectador, e quais efeitos sonoros e visuais foram mais eficazes”.
Com relação a PopSkull, a pesquisa foi posterior ao lançamento do filme, o que Kantz não fez modificações sobre o original. No entanto, está decidido a usar este método de análise, desde o princípio, em seu projeto futuro. “Da próxima vez, além disso, farei ênfase na onde tem a sua atenção exatamente cada espectador durante cada cena”, aponta Kantz. Philip Carlsen, além disso, me confirma que já foram feitos estudos sobre filmes de outros gêneros, mas não está autorizado a revelar o conteúdo de tais estudos e os títulos dos filmes a analisar.
“No entanto, posso dizer-lhe que, embora o neurocine é uma prática nova em Hollywood, nos dois últimos anos, têm sido muitos os estudos e as empresas de produção que começaram a usá-lo como parte de seus protocolos de estudos de mercado”, confessa Carlsen.
Ultimamente, de fato, sim transcende, que M. Night mais tarde, o diretor de O sexto sentido, tem exigido dos serviços de MindSign para rolar Devil, sua última produção.
Mestre do controle mental

A Hitchcock, mestre do suspense, gostava de se vangloriar de seu conhecimento das reações do público. Uma de suas frases mais conhecidas é: “A criação é uma ciência exata sobre as reações do público”. E agora a ciência provou que ele tinha razão. Com a chegada do neurocine, foram incluídos dois de seus filmes em pesquisas recentes, onde mostraram ser as mais eficazes em desencadear todo o tipo de emoções. Recentemente, além de Bang! Você está morto (veja o quadro à esquerda), também foi analisado Acorrentados ( Notorious).
O fim da arte
O grande dilema que se coloca agora é se o abuso deste tipo de técnicas para fazer produtos ad hoc pode acabar com a arte. A partir de agora, os filmes de Hollywood serão mais uma fórmula que nunca!.
“Todo o contrário: a fórmula envolve a narrativa, ou seja, que tenha picos e vales. O que MindSign oferta é um novo modelo onde não houver altos e baixos, mas que cada cena seja um pico e cada sequência tão intensa como um trailer”, afirmava a revista Wired em uma coluna recente que tinha por objeto sobre o tema.
Inclusive há quem tenha comparado o resultado da possível utilização generalizada desta tecnologia com os feelies, alguns cinemas a que acudiam os habitantes do romance de Aldous Huxley, Um mundo feliz, em que se estimulava o seu amígdala para substituir a falta de sentimentos humanos que tinham em sua vida diária. Não será caso para tanto.
Um medo de cinema

Tocando os neurônios

Quando concluir o projeto, poderemos nos conduzir por 100.000 neurônios do cérebro.

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O neurônio novas?
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Neurônios em uma árvore
Neurônios em off
Com apenas um simples joystick podemos passar por um espaço mais parecido com o nosso cérebro. Um grupo de biólogos e de engenheiros espanhóis liderados por Javier de Felipe, do CSIC, desenvolveu um sistema que permite estudar e manipular os neurônios em três dimensões. O espaço recria as interações que ocorrem entre um grupo de 1.000 neurônios, o que, entre outras coisas, serve para verificar os efeitos de um medicamento sobre as sinapses.
Também permite ver as diferenças que existem entre as seis camadas que tem o cérebro e que agora só pode ser percebido em duas dimensões. O projeto faz parte de uma iniciativa da União Europeia para ter uma “réplica” em que o poder simular, e, além disso, medir a tensão de impulsos elétricos. Desse modo, talvez cheguemos a conhecer tudo o que nos passa pela cabeça.
Tocando os neurônios

O ceguera ve la luz

Ilusões de ótica de sua mente
Cegos que vêem
Fotos incríveis em alta velocidade
Em 2013 começarão os ensaios de um implante que pode devolver a visão a pessoas que sofrem de degeneração visual, como o glaucoma e a retinopatia diabética. O projeto Nano-retina, liderado pelo israelense Ra’d.c., anan Gefen, baseia-se em implantar no olho de um circuito composto por uma rede de microelectrodos, fotodetectores e circuitos microeletrônicos que reproduzem as funções de os cones e os bastões, ou seja, de fotorreceptores naturais do olho. Com esta solução, os pacientes podem ver objetos em uma escala de cinza e até mesmo começar a distinguir alguns textos.
O ceguera ve la luz

Nova definição de autismo

A nova definição proposta pode impedir muitas pessoas afetadas, de acordo com uma análise da Universidade de Yale. Os afetados pela Síndrome de Asperger ou Autismo atípico (PDD-NOS) seriam os mais afetados pela nova definição.

Terapias contra o autismo
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Segundo informa o New York Times, a atual definição de autismo, e, portanto, seu diagnóstico por parte dos profissionais de saúde, está sendo reavaliada por um grupo de peritos nomeados pela Associação Americana de Psiquiatria, com motivo da 5º edição do “Manual diagnóstico e estatístico de distúrbios e transtornos mentais”, sendo esta a primeira revisão complexa do referido manual (conhecido como DSM) em 17 anos. Este guia, e do lado cético, é claro, pode ser definido como “a bíblia” ou o pilar de referência para os profissionais para a avaliação de distúrbios mentais, bem como para o seu tratamento e também a orientação pela qual se regem as seguradoras para cobrir a um paciente diagnosticado com algum tipo de autismo, a sua saúde.
As mudanças propostas na definição de autismo por um grupo de peritos da Associação, fazem com que a maioria dos médicos e especialistas temem suas conseqüências, uma vez que podem vir a substituir o diagnóstico aquelas pessoas que não reunissem todos os novos requisitos, mas que elas demonstram um certo défice de desenvolvimento ou algum tipo de anormalidade em seu comportamento. Isto implica que o paciente, ainda necessitando de tratamento, ficaria fora de todo o tipo de ajudas estatais ou proteção de sua seguradora, dificultando com isso o acesso a um tratamento eficaz.
Como a grande maioria sabe, o autismo não é um distúrbio que tem uns marcadores biológicos específicos, mas que precisa da observação para determinar um certo tipo de comportamento incomum que não pode ser diagnosticada através de testes genéticos ou físicas habituais.
Diagnosticar autismo na atualidade
Para diagnosticar um transtorno do espectro do autismo na atualidade, os médicos e psiquiatras são guiadas por certos parâmetros marcados pelo DSM-IV (APA, 1994), em que é necessário que estes três fatores se dêem para o seu diagnóstico em um determinado número de vezes que se avalia na observação do paciente:
1. Transtorno qualitativo da relação (dificuldades na linguagem não verbal, expressar emoções, espontaneidade…).
2. Transtornos qualitativos da comunicação (atraso ou a ausência do desenvolvimento da linguagem oral em conversas, emprego lugares-comuns da linguagem…).
3. Padrões de comportamento, interesses e atividades restritos, repetitivos e estereotipados (preocupação excessiva para uma questão anormal por seu conteúdo, estereotipias motoras repetitivas, adesão a rituais específicos e não funcionais…).
Ou seja, para ser diagnosticado com autismo, a pessoa deve apresentar um comportamento diferente nas áreas de comportamento, comunicação e interação social.
A nova definição de autismo
De acordo com as novas correções realizadas pela equipe da Associação Americana de Psiquiatria, na quinta edição do DSM, a nova definição proposta estipula um espectro do transtorno autista se o paciente apresenta os seguintes quatro parâmetros:
1. Limitação de interação e comunicação social, em que a comunicação é difícil ou nula (não recíproca). Não é possível o contato visual ou a demonstração de afeto.
2. Padrões de conduta e vida repetitivos carentes de sentido que dificultam a vida da pessoa.
3. Um dos pontos mais conflitantes: os sintomas devem estar presentes desde a infância.
4. A presença de todos os signos anteriores, deve dificultar a vida cotidiana do afetado.
Possíveis consequências da nova definição
De acordo com uma nova análise apresentado na última quinta-feira em uma reunião da Associação Médica de Islândia, cujos resultados são preliminares, o Dr. Volkmar, juntamente com Brian James McPartland Reichow da Universidade de Yale e autor da análise, afirmam que estas mudanças podem ser devastadores. Para tentar provar isso, Volkmar e McPartland recolheram dados de um grande estudo elaborado em 1993. Concentraram-Se em 372 crianças e adultos que se encontravam entre os casos mais acusados de autismo. Após avaliar os sinais novos solicitados pelo futuro DSM-V, verificou-se que apenas 45% deles seriam aptos para diagnosticarles uma síndrome do espectro do autismo, de acordo com as novas alterações da Associação Americana de Psiquiatria.
Ou seja, cerca de 1/4 das pessoas identificadas com o autismo clássico, em 1993, não seriam diagnosticados como tal de acordo com os novos critérios propostos. Isto implica também de acordo com Volkmar, que cerca de 3/4 das pessoas com síndrome de Asperger ficariam de fora, assim como 85% das pessoas com Autismo atípico (PDD-NOS, por suas siglas em inglês) .
O Dr. Volkmar, diretor do Centro de Estudos sobre a Criança na Escola de Medicina de Yale, apresentou as conclusões de seu estudo, na última quinta-feira e avisou que os pesquisadores já estão elaborando uma outra análise mais amplo, baseado em uma amostra maior e mais representativa (1000 casos) e apresentados no final deste ano, data em que também está prevista a publicação do MSD-V.
Por sua parte, os especialistas que trabalham realizando a nova definição de Autismo para a Associação Americana de Psiquiatria, parecem não sair de seu assombro por celeuma formada em relação a essas propostas: “Não sei como estão conseguindo esses números”, afirmou Catherine Lord, um dos membros da equipe de trabalho da Associação sobre o trabalho de Volkmar.
Por outro lado, as empresas médicas e seguradoras são obrigadas a pagar o tratamento para o autismo a partir do dia 1 de julho de 2012.
Nova definição de autismo

Tipos de fobias e medos

A fobia de aranhas, uma das mais comuns.

Grupos de fobias no Facebook
Como superar as fobias
A fobia social depende de um hormônio
É verdade que há quem tem fobia ao frio?
A
Ablutofobia: Medo de lavar-se ou banhar-se (ao menos em água).
Acrofobia: horror ou vertigem das alturas.
Agateofobia: Medo da loucura.
Agoraphobia: sensação anormal de angústia diante dos espaços abertos e, especialmente, nas ruas e praças amplas.
Aicmofobia: Medo das agulhas.
Ailurofobia: Medo dos gatos.
Androfobia: aversão anormal ao sexo masculino.
Atazagorafobia: Medo do esquecimento.
B
Barofobia: Medo da gravidade.
Bibliofobia: Medo dos livros.
Bromidrosifobia: Medo do cheiro corporal.
C
Claustrofobia: aversão patológica a espaços fechados ou temor experimentado ao encontrar-se com eles.
Cainolofobia: Medo da novidade.
Caliginefobia: Medo de mulheres bonitas.
Clerofobia: aversão apaixonada contra o clero.
D
Dendrofobia: Medo das árvores.
Dinofobia: Medo de vertigem.
E
Ergofobia: Medo de ir trabalhar.
Eritrofobia: medo patológico a corar.
F
Falacrofobia: Medo da calvície.
Francofobia: rejeição de França ou o francês.
Filofobia: Medo do amor.
Fobia Social: Medo de ser julgado negativamente.
Fotofobia: aversão à luz, acompanhada de espasmo das pálpebras, causada pela intolerância do olho.
G
Glossofobia: Medo irracional de falar em público.
H
Hematofobia: Medo de sangue e as feridas.
Homofobia: aversão aos homossexuais.
I
Ictiofobia: Medo dos peixes.
Isopterofobia: Medo de cupins.
L
Lacanofobia: Medo de legumes.
Linonofobia: Medo das cordas.
M
Metrofobia: Medo da poesia.
Micofobia: Medo de cogumelos.
Musofobia: Medo dos ratos.
N
Necrofobia: fobia da morte e os mortos.
Neofobia: Medo do novo.
Nictofobia: fobia à noite ou da escuridão.
Ou
Oenofobia: Medo de vinho.
Olfactofobia: Medo dos odores.
P
Pediofobia: Medo das bonecas.
Peniafobia: Medo da pobreza.
Psicrofobia: Medo do frio.
Q
Quetofobia: Medo do cabelo.
R
Ritifobia: Medo das rugas.
Rupofobia: Medo da sujeira.
A
Selacofobia: Medo dos tubarões.
Selenofobia: Medo da lua.
T
Tafiofobia: Medo de ser enterrado vivo.
Teofobia: Medo dos deuses ou da religião.
V
Verminofobia: Medo dos germes.
X
Xenofobia: desprezo para com os estrangeiros.
Xilofobia: Medo de objetos de madeira.
Tipos de fobias e medos