Pode, porventura, um dispositivo responder a seus pensamentos? Agora sim

Você está cansado de ter que dizer “Ok Google” cada vez que quiser saber algo tão simples como um endereço, fazer a ligação por telefone a uma pessoa ou até mesmo saber a hora que é? A partir de agora, isso pode mudar, porque no futuro, os dispositivos tecnológicos serão capazes de ler os nossos pensamentos e dar resposta às nossas preocupações. Assim, não será necessário pronunciar palavra alguma.
Pesquisadores do MIT criaram um weareble que vai unido ao crânio dos usuários (da cabeça da mandíbula) e que é capaz de detectar os sinais que o cérebro emite quando precisa resolver algumas questões. Basicamente, a premissa de “AlterEgo” é que pode ler sua mente e dar resposta a tudo o que te preocupa ou dúvidas que nos surgem no nosso dia-a-dia: saber a hora, fazer matemática, saber como dirigir-nos para um lugar, até mesmo nos ajudar a jogar uma partida de xadrez
O dispositivo dispõe de vários eletrodos que captam sinais neuromusculares na mandíbula e da face, que são acionadas com a verbalização interna de palavras (como se as repitieras em sua cabeça), mas que não pode ser visto pelo olho humano. Para isso, os pesquisadores tiveram que encontrar quais eram os 16 melhores pontos para capturar esses sinais de forma precisa, as quais eram então enviadas para um sistema com Inteligência Artificial que analisa essas informações e as associava palavras. Desta forma, se eu estou no supermercado e quero somar vários itens e não posso fazê-lo nesse momento, o dispositivo AlterEgo faria por ti.
De acordo com os criadores desta tecnologia é como ter uma espécie de “segundo eu”, que se molda a pessoa, e que o complementa, de tal maneira que se torna uma combinação perfeita de humano-computador, melhorando assim suas habilidades.
No momento, este dispositivo se encontra em fase de testes e é capaz de funcionar com 20 palavras ou ordens. Assim que esperam melhorar a taxa de sucesso para alcançar uma melhor comunicação entre o cérebro e o sistema. Os pesquisadores esperam ajudar a pessoas com deficiências para poder comunicar-se com propriedade.
Pode, porventura, um dispositivo responder a seus pensamentos? Agora sim