Mais de 500 serviços do Governo Federal foram digitalizados em 2019
Desde 2019 o governo federal digitalizou mais de 500 serviços, entre eles a carteira nacional de habilitação e o certificado de licenciamento veicular, ambos documentos emitidos pelos departamentos de trânsito dos estados. Em outras esferas também estão presentes na versão virtual a licença maternidade, carteira de trabalho digital e pedidos de aposentadoria. Ao serem colocados na internet a economia garantiu R$ 345 milhões com a redução de funcionários e papéis.
Para conseguir fazer a nova versão dos documentos basta pedir uma segunda via no órgão competente ou então seguir o calendário de licenciamento Ceará ou do imposto/documento em questão para conseguir uma nova versão. Assim, gradativamente todos serão trocados pela nova alternativa de uso do documento. No caso da CNH e CRLV, por exemplo, pode-se ainda ter a versão impressa, mas a validação digital com o app que funciona até em modo offline também é considerada como a apresentação de um documento oficial, de identificação do motorista e do veículo.
Economia na burocracia e pessoal
Desde o início das digitalizações a emissão dos documentos está acelerada e muito mais barata aos cofres públicos. No setor responsável pela emissão do Certificado Internacional de Vacinação na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), por exemplo, eram mais de 2 mil pedidos diários pessoais, depois da digitalização caiu para 700 e depois par 95 a partir do momento que o documento se tornou emitido pela internet.
Somente no instituto são 486 itens de serviços digitalizados, entre importação de produtos de origem animal, para revenda varejista e até licenciamento de algumas matérias primas.
“O governo, historicamente, tem uma presença caótica na internet, são mais de 1,5 mil sites terminados em ‘gov.br’. Queremos um governo que seja único e integrado para o cidadão. Que, se ele for multado numa rodovia federal, por exemplo, não tenha de acessar vários sites e descobrir sozinho se quem resolve o problema é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ou o Ministério da Infraestrutura”, afirmou o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro.